
Tambor de freio: 5 passos para selecionar o produto ideal
Em uma oficina mecânica, o primeiro passo para garantir que um reparo seja bem-feito é escolher adequadamente as peças e produtos que serão utilizados. Sem esse cuidado, tanto a qualidade do serviço prestado quanto a satisfação dos clientes podem ser comprometidas.
E quando falamos de materiais de fricção, como tambores de freio, a atenção precisa ser redobrada. Isso porque esses componentes atuam diretamente na eficiência do sistema de frenagem, crucial para a segurança de um veículo.
Pensando nisso, preparamos este post para mostrar os 5 passos que você deve considerar na hora de escolher o tambor de freio para os reparos em sua oficina. Acompanhe!
1. Verifique o material que constitui o tambor de freio
Empregados nas rodas do eixo traseiro, os tambores de freio são peças que trabalham sob elevado nível de atrito. Tal condição exige que os materiais empregados em sua composição atendam a diversas especificações, como boa dissipação térmica e alta resistência mecânica.
Veja do que deve ser feito cada um dos componentes do tambor de freio para garantir o bom desempenho do sistema.
Tambor
Também conhecido como panela, o componente principal do sistema de freio a tambor é produzido em ferro fundido com uma porcentagem de carbono em sua composição. Dentro do tambor ficam os demais componentes que trabalham em conjunto para garantir a frenagem de um veículo.
Lonas
As lonas de freio têm a função de produzir atrito ao entrar em contato com o tambor, reduzindo a velocidade das rodas. Isso acontece quando o pedal de freio é acionado, fazendo com que as sapatas empurrem a lona contra as paredes internas do tambor.
Esses componentes são produzidos a partir de materiais como fibra de vidro, cerâmica, aço ou componentes sintéticos.
Sapatas
As sapatas têm o papel de afixar as lonas e pressioná-las ao redor das paredes internas do tambor quando o freio é acionado. Elas são compostas por uma lona de freio colada sobre uma superfície metálica.
2. Atente ao acabamento da peça
Quanto maior for a área de contato entre a lona e a superfície interna do tambor, maior também será a eficiência da frenagem. Por essa razão, é fundamental garantir que as peças aplicadas em sua oficina tenham bom assentamento.
Quando a usinagem no interior do tambor é de baixa qualidade ou há irregularidade em sua forma, a frenagem é prejudicada, o que pode resultar em trepidações e ruídos. Por isso, na hora de verificar o acabamento do tambor, é importante garantir que haja contato em cerca de 90% da área de trabalho da lona.
Ainda que as ovalizações possam ser corrigidas com a aplicação de retífica, esse é um processo que deve ser adotado com cautela. Quando feito em excesso, a espessura do tambor diminui, tornando-o mais suscetível a danos futuros.
3. Conheça os diferentes tipos de freio a tambor
Simplex
Tipo mais comum de freio a tambor, o simplex está presente na maioria dos veículos de passeio e utilitários de pequeno porte. De operação hidráulica, sua principal característica é a atuação independente das sapatas.
Quando o veículo se movimenta para frente, a sapata primária é mais exigida pelo sistema. Por outro lado, nas movimentações em marcha à ré, é a sapata secundária que atua de maneira predominante.
Simplex S-Cam
Largamente utilizado em veículos grandes e pesados, esse é um dos tipos de freio mecânico mais potentes que existem. Suas características permitem que ele entregue torques de frenagem superiores a 40.000 Nm.
O baixo custo e a manutenção simplificada são as grandes marcas desse modelo de freio a tambor, que atua de maneira pneumática para realizar uma frenagem eficiente.
Uni-servo
Desenvolvido com cilindro de um único êmbolo, esse tipo de freio a tambor age de maneira unidirecional sobre a sapata primária. Dessa forma, apenas quando o veículo se movimenta para frente é que o freio passa a agir como servo.
Duo-servo
Por ter cilindro com dois êmbolos, essa opção conta com dois sentidos de aplicação. Isso quer dizer que ela pode atuar tanto sobre a sapata primária quanto sobre a secundária, em movimentos para frente e para trás.
Podemos dizer, então, que uma sapata exerce servo-ação sobre a outra. Em outras palavras, a pressão que uma delas faz sobre o tambor é ampliada pela atuação da outra. O resultado disso é uma frenagem muito mais eficiente com menos esforço realizado por parte do motorista.
Duplex e duo-duplex
Em um freio a tambor duplex, cada sapata é acionada por um cilindro de roda de ação simples. Já no duo-duplex, o acionamento das sapatas ocorre por meio de dois cilindros de ação dupla.
4. Considere o tipo de veículo
Para escolher o tipo de freio a tambor adequado, é fundamental levar em conta o tipo de veículo que está sendo reparado. Essa referência é importante para que seja feito o correto dimensionamento do tambor de freio que será aplicado.
As lonas, por exemplo, são projetadas com diferentes coeficientes de atrito, específicos para uso em cada tipo de veículo. Sua temperatura de operação também pode variar, o que vai influenciar diretamente no nível de desgaste do material.
Considerar as especificidades de cada tipo de veículo é um passo que não pode ser negligenciado pelo profissional na hora de executar reparos no sistema de freios.
5. Prefira marcas de qualidade reconhecida
Como vimos, são diversos os cuidados que devem ser observados para garantir a escolha do tambor de freio ideal. Por isso, ao optar por marcas de confiança e que têm sua qualidade reconhecida no mercado, suas chances de acertar na escolha aumentam muito.
A linha de materiais de fricção da Fras-le, além de carregar o nome de uma das cinco maiores fabricantes do mundo, apresenta alta qualidade e eficiência. No mercado há mais de 60 anos, somos líder no segmento de peças de reposição, porque oferecemos sempre o melhor em qualidade e segurança a um preço justo.
E agora que você já conhece os 5 passos para escolher o tambor de freio certo para os serviços de sua oficina, aproveite também para acessar a nossa loja virtual. Lá você vai encontrar o produto que precisa com a qualidade e o preço que procura!