O sistema de freios de um caminhão é uma das partes mais importantes do veículo e seu bom funcionamento é essencial para garantir a segurança da viagem e de seu condutor. Por outro lado, por ser um dos sistemas mais exigidos enquanto se trafega, também é um dos que mais apresentam problemas e pedem manutenção constante.
Uma dessas falhas é o desplacamento, isto é, quando o material de atrito se solta completamente da parte metálica. Neste post, vamos auxiliar você a como proceder nesse tipo de situação e quais cuidados os freios demandam para que sua vida útil seja prolongada. Quer conhecer mais sobre o assunto? É só continuar a leitura!
Por que fazer manutenção nos freios?
Como andam os freios do seu caminhão? Eles funcionam perfeitamente? Emitem algum ruído no dia a dia ou quando precisa frear bruscamente? Já te deixaram na mão em alguma viagem?
A manutenção dessa região do veículo é uma das que mais exige atenção, porque pode comprometer a segurança de quem dirige e de todos no trânsito. Não é à toa que as atualizações do sistema de freios são umas das reconhecidas pela indústria automotiva.
Portanto, é uma responsabilidade do motorista de caminhão manter esse cuidado em dia, antes e depois de realizar uma viagem. Há diversos tipos de freio e a revisão deve levar esse detalhe em conta, já que isso interfere no funcionamento da máquina. Confira a seguir quais componentes precisam ser trocados periodicamente.
Fluido de freio
Se o sistema de freios do seu caminhão for hidráulico, o que você pode estar precisando trocar é o fluido. Graças a seu alto ponto de ebulição e sua baixa compressibilidade, ele é o que gera o atrito, fazendo pressão nos componentes.
Geralmente, o que motiva sua troca é algum vazamento ou contaminação. Nesse caso, não adianta apenas completá-lo, tem que substituir. Além de ser mais seguro para o caminhoneiro, isso evita problemas no futuro para outros sistemas do veículo.
Lonas e tambores
Esses dois componentes são essenciais para o sistema de freios de um caminhão. São eles que geram o atrito necessário para que o automóvel desacelere. Nesse caso, quando eles estão apresentando os primeiros sinais de desgaste — como a diminuição da eficiência dos freios e o ruído do atrito entre eles (lona e tambor) —, já pode ter chegado a hora de substitui-los.
Vale a pena lembrar que essa dica é específica para caminhões com sistema de freio a tambor. Se o veículo tiver freio a disco, eles são substituídos pelas pastilhas.
Pastilhas de freio
Assim como a lona, as pastilhas de freio têm a função de causar atrito para levar o veículo a desacelerar. Quando elas precisam ser trocadas, é comum escutar ruídos e vibrações ao acionar o freio, bem como notar o pedal mais baixo. Em uma análise geral, é possível que o mecânico note outros problemas, como desgaste irregular, cisalhamento, entre outros.
Diante disso, deve-se priorizar a troca. Há diversos tipos de pastilhas no mercado, então, cabe ao profissional responsável pela mudança diferenciá-las e sugerir a melhor opção, de acordo com a necessidade e o bolso do motorista.
Em que consiste o desplacamento?
É justamente quando está na hora de trocar as pastilhas de freio que, por um descuido do mecânico, tende a acontecer o desplacamento. Quando o material de atrito se solta da parte metálica, o sistema de frenagem é comprometido e há prejuízo para o motorista.
O processo de desplacamento não deve ser confundido com o de cisalhamento, quando apenas uma parte do material de atrito se solta da plaqueta. Embora os dois sejam prejudiciais para o funcionamento regular do veículo, o primeiro é ainda mais grave.
O que mantém o material unido à plaqueta é o sistema de retenção mecânica, que pode ser um furo de ancoragem, uma tela soldada ou um sistema de garras. Entre as três opções, a mais segura e recomendada é o sistema de garras, que, inclusive, faz parte do portfólio de produtos Fras-le.
Isso acontece porque ele oferece uma cobertura mais ampla para a área de atrito, diminuindo os riscos de cisalhamento e desplacamento. E, se notar que seu caminhão está com dificuldades para frear normalmente ou que está emitindo algum ruído fora do normal, procure uma oficina de confiança imediatamente.
Um profissional especializado pode indicar uma substituição do material de atrito. Lembre-se de prezar por um serviço de qualidade, aliado a peças de fornecedores reconhecidos no mercado automotivo.
O que pode acontecer ao veículo se o desplacamento não for resolvido?
Como se trata de uma falha no sistema de frenagem do caminhão, em um de seus principais componentes, e que sem ele não é possível trafegar em segurança, é possível que o condutor se prejudique profissional e financeiramente. Para quem precisa do veículo para trabalhar e percorre longas distâncias no dia a dia, é inviável e altamente não recomendado dirigi-lo nessas condições.
Se for contra essa indicação, o condutor do caminhão estaria arriscando sua vida e a de todos que fazem parte do trânsito. Afinal, em pouco tempo, o sistema de frenagem estaria completamente comprometido, contribuindo com a ocorrência de um acidente possivelmente fatal.
Quando há uma falha como essa nos freios, logo outros sistemas começam a apresentar resistência em funcionar normalmente. Vale lembrar que o caminhão, assim como os outros veículos, é uma máquina, e sua operação é conjunta — dependendo de atuação simultânea das outras partes.
Realizar manutenções periódicas é uma maneira de zelar por seu meio de trabalho, mas, principalmente, pela sua segurança e bem-estar. Antes de pegar a estrada, é imprescindível levar o caminhão a uma oficina e verificar seu estado, pois, sendo um transportador de cargas, é quase certa a necessidade de substituir periodicamente seus componentes.
Ter um cronograma de revisões sai bem mais barato do que realizar manutenções corretivas, embora elas façam parte da rotina de quem trabalha nesse meio. É responsabilidade do condutor (ou do dono da frota) zelar por esses veículos e atentar para o desplacamento, de forma que eles desempenhem seu trabalho da melhor maneira possível.
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