Como avaliar a melhor pastilha de freio para o seu cliente?
Escolher a melhor pastilha de freio vai muito além de comparar preços. Para o dono de oficina, essa decisão influencia diretamente na segurança dos veículos, na reputação do serviço e na fidelização dos clientes. Um erro aqui pode comprometer não apenas o desempenho do freio, mas também a confiança no seu negócio.
Com tantas opções no mercado e especificações técnicas variadas, surge a dúvida: qual a melhor pastilha de freio para cada caso? Para ajudar você nessa escolha, vamos explicar os principais tipos, critérios de avaliação e os erros mais comuns que devem ser evitados. Siga a leitura para saber mais!
Quais os principais tipos de pastilha de freio?
Antes de avaliar as qualidades de cada pastilha de freio é importante conhecer os diferentes tipos disponíveis no mercado. Cada um tem aplicações específicas, vantagens e limitações. Vamos conhecê-los!
Pastilhas orgânicas
As pastilhas orgânicas são consideradas mais simples, por isso, não possuem preços muito elevado no mercado se comparado aos demais modelos. Elas são indicadas para veículos leves e são produzidas com materiais como fibras de vidro, borracha e resinas, são mais macias e silenciosas.
Devemos pontuar também que as orgânicas acabam tendo uma durabilidade e resistência inferior às demais pastilhas. Por conta disso, dependendo do uso pode ser necessário fazer a troca com uma maior frequência.
Suas principais características são:
- oferecem frenagem suave;
- desgastam menos o disco;
- indicadas para carros leves e de uso urbano;
- têm menor durabilidade comparada a outros tipos.
- proporcionam frenagem segura;
- suportam altas temperaturas;
- ideais para veículos pesados ou uso severo;
- podem gerar mais ruído e desgaste no disco.
- oferecem boa eficiência de frenagem;
- têm durabilidade intermediária;
- mais indicadas para veículos de uso misto (cidade e estrada);
- custo-benefício atrativo.
- entregam frenagem progressiva e silenciosa;
- têm longa vida útil;
- são ideais para veículos premium ou condutores exigentes;
- custo mais elevado.
- produtos baratos tendem a ter menor durabilidade e desempenho;
- produtos muito mais baratos do que o normal ainda aumentam o risco de desgaste precoce do disco;
- caso o produto seja de má qualidade, a insatisfação do cliente recai sobre o seu serviço, e não sobre a peça.