O que você precisa saber sobre pastilha de freio dianteira
Algumas questões relacionadas ao universo automotivo geram um debate intenso, tanto envolvendo os profissionais do setor como os amantes de carros. Uma dúvida que sempre reaparece é: pastilha de freio dianteira dura menos?
Ainda relacionado ao sistema de frenagem, outra questão que gera discussão é: os freios traseiros são efetivamente menores? Para responder a essas perguntas e ainda mostrar os cuidados que você deve ter com suas pastilhas, elaboramos este post. Continue conosco!
Pastilha de freio dianteira dura menos?
Sim, as pastilhas de freio dianteiras duram menos quando comparadas as traseiras.
O desgaste na parte dianteira é superior porque o centro de gravidade do veículo se movimenta para frente sempre que o automóvel é freado. Nesse caso, o esforço dos freios das rodas dianteiras é maior que o que acontece nas rodas traseiras.
Os freios traseiros freiam menos?
Sim, os freios traseiros freiam menos que os dianteiros. Mas é preciso entender que há uma razão técnica para isso.
A explicação é mais simples: Na média um carro precisa de 70% da força necessária para que a frenagem seja bem-sucedida pelas rodas dianteiras. É por isso que a parte da frente do carro requer componentes maiores.
Além disso, o esquema mais comum nos carros é implementar discos ventilados na parte dianteira e tambores na traseira.
Assim, o tamanho dos discos de freio está ligado à área de contato entre o componente e a pastilha. Já com os tambores, a conexão é feita com a lona de freio. Quanto maior for a região de contato, mais poderosa será a frenagem.
Quais são os principais cuidados com as pastilhas de freio?
Algumas ações são essenciais para que a pastilha dure mais. Uma delas é a definição de um cronograma de manutenção preventiva, com inspeção visual realizada a cada 10 mil km. Outro cuidado é ficar de olho no manual do proprietário e revisar o automóvel na periodicidade indicada.
Também é preciso ficar de olho em sinais que indicam desgaste nas pastilhas como vibração excessiva, ruídos fora do comum, pedal baixo (ou endurecido) e sinal de advertência no painel. Caso o automóvel esteja puxando para um lado na hora de acionar os freios, você tem outro indício que precisa levá-lo para a oficina.
Vale lembrar que mesmo os motoristas mais cuidadosos enfrentarão o problema em algum momento. O desgaste é natural, mas alguns comportamentos o aceleram, como a sobrecarga nos freios dianteiros e a forma de dirigir.
Na hora de revisar o sistema de frenagem, também é essencial checar o estado do cubo de roda, o fluido de freio, a pinça, o cilindro da roda e os tubos flexíveis. Discos e tambores em mau estado devem ser substituídos rapidamente, uma vez que esses fatores comprometem a segurança.
Por fim, um cuidado fundamental é escolher componentes de marcas tradicionais e reconhecidas pelo mercado. Procure avaliações na internet e converse com profissionais do setor para entender as melhores. Outro ponto positivo de empresas consolidadas é que elas costumam oferecer vários meios de contato para tirar dúvidas.
Agora que você entendeu que a pastilha de freio dianteira realmente dura menos (ao menos nos sistemas de freio a disco) e que os componentes de frenagem na traseira são geralmente menores, já pode discutir essas descobertas com amigos e profissionais do setor.