Quando é a hora de fazer a troca da lona de freio do veículo?
O uso do freio, quando feito a tempo, é capaz de evitar um acidente de trânsito, salvando vidas e protegendo seu veículo contra danos fatais. É por essa razão que é importante ter noções de direção defensiva e, principalmente, conhecer como os freios do seu veículo funcionam e qual a necessidade de troca da lona de freio.
A troca da lona de freio é fundamental para identificar eventuais problemas nesse sistema e evitar que se deteriore além do necessário, sabendo a hora específica de levá-lo a um especialista para análise.
A manutenção preventiva é uma boa prática e tende a proteger o bolso do proprietário do veículo. Aprofunde seus conhecimentos sobre o assunto!
Como funcionam os freios de um carro?
Sabe-se que o sistema de freios é o conjunto de componentes com a missão de desacelerar e parar o carro, além de mantê-lo parado quando estiver estacionado. Nos modelos mais modernos, o acionamento é automático, isto é, ele conta com sensores que conseguem detectar possíveis colisões. É aí que eles agem e freiam automaticamente, na tentativa de eliminar a ameaça para quem está dirigindo. Os automóveis mais comuns e leves, como os carros tradicionais, apresentam dois tipos de freio: de tambor ou a disco. Já os maiores, como os caminhões, contam com a versão a ar — o freio pneumático. Aqui, vamos tratar do primeiro caso. Entenda como funciona!Freio a disco
Esse tipo de freio é composto pelas seguintes peças: alavanca de freio de mão, cilindro mestre, mangueiras, pastilhas de freio, pedal e pistões. Em poucas palavras, o carro gera energia cinética enquanto anda, e o trabalho do freio é eliminar essa energia para que o automóvel possa parar. É imprescindível que o sistema esteja em pleno funcionamento quando acionado para que não ocorra uma frenagem desigual: em que a força atinja todas as partes com a mesma intensidade. Quando isso não acontece, uma derrapagem pode suceder.Freio a tambor
Sem atrito, a desaceleração do veículo não acontece. Naquelas que contam com um freio a tambor, quem tem essa responsabilidade de gerar atrito, são as lonas de freio. Elas atuam contra o tambor, que fica localizado na ponta do eixo. Devido à sua atividade, não é incomum que essa parte apresente falhas e seu desempenho comprometa a frenagem. Por isso, o motorista deve ficar de olho a fim de saber quando é necessário trocar sua lona de freio. O freio a disco funciona da mesma forma, a diferença é que são as pastilhas que fazem esse trabalho. Para alguns, o carro com freio a tambor é mais vantajoso, visto que o material das lonas é mais durável e elas são capazes de sobreviver ao atrito por mais tempo, além de sua manutenção ser mais barata. Em compensação, o primeiro precisa de menos ajustes ao longo do uso.Como saber a hora da troca da lona de freio?
Quem trafega há mais tempo sabe que o veículo sempre dá sinais de quando algo não está funcionando bem. Assim como o organismo humano, que sempre sinaliza quando está doente, o carro emite sons, cheiros e até uma coloração diferente para que seu dono agilize sua próxima ida ao mecânico. Diversos fabricantes afirmam que as lonas de freio aguentam até 50 mil quilômetros rodados — enquanto as pastilhas do freio de disco são menos resistentes e não suportam nem metade disso. Por outro lado, vale a pena lembrar que as lonas sofrem menos atrito que as pastilhas, prolongando sua vida útil. Se seu carro estiver com dificuldade para frear ou apresentar ruídos para fazê-lo, é hora de levar seu transporte a uma oficina para análise. Quanto mais tempo passa, maior será seu prejuízo e mais chances de ser deixado na mão ou acabar se ferindo em um acidente.O que pode acontecer se a troca da lona de freio não for feita?
Quando um dos componentes do sistema de freio está apresentando alguma falha, o recomendado é levar o veículo imediatamente a uma oficina, especialmente se seu condutor o utiliza para trabalhar. Às vezes, nem é necessário trocá-lo, sendo suficiente um reparo mecânico. Porém, para ter essa resposta, é essencial contar com ajuda especializada. Isso, caso o motorista note que:- Há trepidação no pedal de freio;
- O veículo demora cada vez mais para parar por completo;
- Há fuga do ar comprimido em outras partes do freio;
- A superfície das lonas do freio se encontram com rachas e sua espessura está fina demais;
- Dificuldade na dirigibilidade, pois ele fica desalinhado, “puxando” mais para um lado do que o outro.