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Sistema ABS: conheça mais sobre essa tecnologia e peças envolvidas

Você provavelmente já ouviu falar no sistema ABS de freios. Ele é reconhecido por muitos especialistas como o que há de melhor em relação à frenagem de automóveis. Isso porque ele tem um funcionamento distinto de outras tecnologias semelhantes. Afinal, no que consiste esse modelo e quais são as peças envolvidas?

Como essas são questões muito importantes para quem tem um carro na garagem, preparamos este texto. Durante a leitura, você entenderá quais são as vantagens, o tempo de resposta, os cuidados necessários e assim por diante.

Aproveite o conteúdo até o fim para saber mais a respeito!

O que é o sistema ABS?

Em poucas palavras, ABS é uma sigla que significa “anti-lock braking system” ou “sistema de freios antitravamento”, em tradução livre do inglês. A função do sistema ABS é fazer justamente o que nome sugere: evitar que as rodas do veículo, durante uma frenagem de emergência, sofram um travamento.

Quando as rodas do veículo travam em uma frenagem, o automóvel precisa percorrer uma distância maior até parar. Portanto, esse é o maior objetivo dos freios ABS: ser um sistema que evita o travamento das rodas com o objetivo de reduzir, principalmente, a distância de frenagem. Se você gosta de ter o seu carro sempre em dia, tenha essas informações em mente.

Como funciona e qual é o tempo de resposta do sistema ABS?

Na prática, isso varia muito de um fabricante para outro. Contudo, podemos dizer que é um tempo de resposta bastante rápido: algo em torno de milésimos de segundos. De qualquer forma, é necessário perceber que o freio ABS tem uma parte física — sensores que salvam a leitura de rotação da roda — e uma parte eletrônica, capaz de processar a informação obtida nos sensores. Por conta disso, o tempo de processamento muda de acordo com programa eletrônico de cada fabricante.

Vale ressaltar que é um tempo de resposta ágil o suficiente para assegurar que a distância de parada seja menor, em virtude do não travamento dos pneus. Portanto, em relação à mecânica que há por trás do sistema, deve-se destacar 4 componentes básicos:

  • o controlador eletrônico, que monitora os sensores de velocidade;
  • as válvulas hidráulicas, que recebem o fluido;
  • os sensores de velocidade (1 por roda);
  • a bomba hidráulica com fluido.

Quais são as principais diferenças em relação ao sistema comum?

O sistema é basicamente o mesmo em todos os casos. Ou seja, de uma maneira geral, normalmente são utilizados sistemas de freio a disco nas rodas dianteiras e de freio a tambor nas rodas traseiras. No Brasil, essa é a configuração mais usual nos veículos. Existem, no entanto, variações nas quais são encontrados sistemas de freio a disco também nos eixos traseiros, o que não é muito comum.

O ABS é uma tecnologia adicional aos sistemas regulares e seu objetivo é detectar o travamento das rodas para evitar que ele ocorra. Sendo assim, a mecânica de freios em si acaba sendo a mesma para os veículos que estão equipados com ABS e para os que não estão. A princípio, o mecanismo de frenagem tem as mesmas configurações, condições e componentes.

É por conta desses aspectos que a qualidade das peças é tão relevante. Elas que acabam por determinar a durabilidade de funcionamento e a eficácia da frenagem, independentemente das tecnologias utilizadas. Para evitar complicações no futuro, opte por componentes que tenham excelência reconhecida pelo mercado. No momento de trocar a pastilha do freio, por exemplo, faça uma escolha cuidadosa.

Quais são as maiores vantagens do freio ABS?

Entre as principais vantagens do ABS, é interessante destacar que ele já é totalmente dimensionado e projetado para que o veículo tenha uma frenagem segura. Nesse contexto, o travamento ou não das rodas é muito dependente de vários fatores, como:

  • os pavimentos onde o automóvel trafega;
  • a condição dos pneus;
  • a conservação do próprio sistema de freios e de suas peças, como pastilhas, discos etc.

Saiba que a mínima condição segura de frenagem corresponde ao travamento das rodas dianteiras antes de as rodas traseiras travarem. Visto que é fundamental que as rodas traseiras não fiquem bloqueadas. Caso contrário, o veículo pode mudar de trajetória ou “patinar” na pista. Mesmo assim, quando as rodas dianteiras travam, não temos uma situação ideal de frenagem, porque é possível que o motorista perca a ação e o controle de trajetória do carro. Por isso, se essas rodas dianteiras estiverem travadas, não há resposta ao tentar virar o volante para a esquerda ou para a direita.

É por essas razões que o sistema ABS é tão vantajoso: uma vez que ele evita a paralisação total das rodas, há a redução da distância de frenagem do automóvel. Em situações emergenciais, a tecnologia pode ter um papel essencial no sentido de evitar um acidente.

Além disso, como as rodas não travam, quem está dirigindo consegue manter o controle necessário para conduzir o veículo em segurança. Desse modo, mais do que encurtar a distância, ele permite que o condutor faça manobras para desviar de algum obstáculo, por exemplo, o que contribui significativamente para a segurança da frenagem.

Esse tipo de freio exige cuidados especiais do motorista?

É imprescindível ter cuidado periódico e preventivo com o sistema de freios em geral. O fabricante do veículo sempre especifica um plano de manutenção para os automóveis. Em boa parte das vezes, ele acontece a cada 10 mil quilômetros rodados — essa quantia tende a variar bastante dependendo do fabricante. Nessas revisões, estes componentes dos freios quase sempre são verificados:

  • os desgastes das pastilhas e das lonas de freio;
  • a situação do nível de fluido;
  • o funcionamento do ABS;
  • entre outros.

O ABS, especificamente, não apresenta itens de desgaste. Contudo, como tem sensores nas rodas, módulo eletrônico e luz indicativa no painel, ele também precisa ser checado para garantir que todos os pontos estejam íntegros e funcionais.

Como vimos ao longo do texto, a tecnologia do sistema ABS permite ao veículo fazer uma frenagem com mais segurança. Ainda assim, é preciso ter atenção aos componentes regulares dos freios a fim de atingir o máximo de desempenho nesse quesito.

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