Como fazer corretamente a troca do amortecedor?
Os amortecedores são componentes do sistema de suspensão que trabalham de maneira muito discreta. Eles praticamente não chamam a atenção quando estão em bom estado de funcionamento. Com o passar do tempo, no entanto, os sinais de seu desgaste começam a aparecer, gerando inevitáveis incômodos aos ocupantes do veículo, além de prejudicar a sua segurança.
Quando isso acontece, a melhor solução é procurar uma oficina de confiança para realizar a troca do amortecedor. Será que você conhece bem os detalhes sobre esse tipo de serviço e sobre a importância desse componente? Vamos contar as informações mais importantes sobre o assunto neste post. Confira!
Entenda a importância do bom funcionamento dos amortecedores
Por mais cuidadosos que sejamos ao volante, encarar os trechos mais acidentados que surgem pelo caminho não costuma ser uma tarefa fácil. Isso acontece porque, ao passar com as rodas sobre os buracos e desníveis das vias, o veículo recebe uma intensa carga de impacto, o que pode causar desconforto aos ocupantes e intensificar o desgaste de diversos componentes. Para reduzir esses efeitos, a atuação do sistema de suspensão — do qual os amortecedores fazem parte — é fundamental.
Em termos práticos, os amortecedores absorvem a energia gerada por esses impactos e a transforma em calor. Entretanto, é importante entender que existem diferentes tipos de amortecedores. É interessante conhecer suas diferenças para identificar qual é o melhor para o seu veículo e, então, garantir seu bom funcionamento.
Por meio do amortecedor, é possível interromper rapidamente o balanço das molas, que também compõem o sistema de suspensão. Dessa forma, o balanço da carroceria é controlado, garantindo uma direção com mais estabilidade.
Quando um veículo roda com os amortecedores em mau estado, a oscilação excessiva pode vir acompanhada de ruídos metálicos proveniente das rodas. Isso é sinal de que também pode haver desgaste e folga nos demais componentes da suspensão, como pivôs, buchas, coxins e bieletas.
Os problemas vão além da falta de conforto, já que essa situação também representa grandes riscos à segurança no trânsito. Devido à falta de estabilidade, a realização de curva se torna mais difícil e pode ser comprometida. Até mesmo os pneus sofrem mais, pois a aderência ao solo diminui, o que aumenta o desgaste e pode causar deformações na sua estrutura.
Saiba quando realizar a troca do amortecedor
De forma geral, é comum que os fabricantes recomendem um prazo para verificação e eventual substituição desse componente, que costuma ser de 40 mil quilômetros rodados. Entretanto, é sempre importante estar atento ao que está estipulado no manual do veículo, que pode trazer informações diferentes.
O detalhe é que existem diversos fatores que podem influenciar nesse prazo, o que exige atenção do motorista para que a troca do amortecedor seja feita na hora certa.
Além do limite de tempo e quilometragem, o desgaste dos amortecedores depende sobretudo da forma como o veículo é utilizado. O estilo de direção e a qualidade das vias são fatores preponderantes nessa análise, já que uma direção mais agressiva e por terrenos irregulares têm mais potencial de abreviar a vida útil do conjunto de suspensão. Por outro lado, um uso menos intenso também significa que os amortecedores serão menos exigidos, o que pode adiar a necessidade de substituição.
Tendo isso em mente, o ideal é se planejar para fazer revisões periódicas nesses componentes, preferencialmente a cada 10 mil quilômetros rodados. Caso passe em algum buraco ou desnível mais acentuado, vale também visitar seu mecânico de confiança para verificar se houve algum dano. Dessa forma, fica mais fácil acompanhar a real situação dos amortecedores e definir o melhor momento para sua substituição.
Considere o que prejudica os amortecedores
Mesmo observando os cuidados necessários para uma direção mais consciente, existem outras situações que podem prejudicar a atuação dos amortecedores. Como eles trabalham juntamente aos demais componentes da suspensão, atentar-se ao estado de conservação dessas peças também contribui para preservar a durabilidade de todo o conjunto.
Para se ter uma ideia, caso as molas estejam em mau estado, a sustentação do veículo passa a depender muito mais dos amortecedores, o que reduz consideravelmente sua eficiência e sua vida útil.
Os coxins, que fixam os amortecedores ao monobloco do veículo, afetam principalmente a estabilidade, agravando o desgaste do componente. Isso tudo pode resultar também em menor conforto aos ocupantes do veículo, desgaste exagerado dos pneus e, ainda, aumento no consumo do combustível.
Outra situação que deve ser observada é a personalização das rodas, como a substituição por modelos de tamanho maior do que o projetado pela montadora. Esse procedimento exige que os amortecedores sejam substituídos por opções que sejam adequadas às novas rodas para garantir seu bom funcionamento.
Saiba como realizar a troca do amortecedor
Assim como boa parte das manutenções de que um veículo precisa, a troca do amortecedor exige uma série de conhecimentos específicos sobre mecânica automotiva. Também é preciso ter à disposição as ferramentas e os equipamentos apropriados para essa tarefa.
A substituição dos amortecedores é indispensável para o bom desempenho e, principalmente, para a segurança de quem ocupa o veículo. Por causa disso, o melhor a se fazer nessa hora é buscar uma oficina mecânica de confiança para se certificar de que o serviço será bem realizado, sem correr riscos tanto na hora da troca quanto na hora de dirigir o veículo com os novos componentes.
Prefira também produtos de alta qualidade, se possível aqueles recomendados pelo manual do proprietário do veículo — o melhor é evitar os recondicionados. Assim, você terá todas as garantias de que o seu sistema de suspensão vai ficar como novo.
Entendeu como deve ser feita a troca do amortecedor de forma segura e confiável? Então aproveite para assinar a nossa newsletter e não perca nossas próximas dicas de manutenção automotiva!