Confira as diferenças entre peças remanufaturadas e recondicionadas

O mercado de peças seminovas tem crescido significativamente no Brasil. Dentro desse segmento, existem dois setores que se destacam: o de peças remanufaturadas e o de recondicionamento.

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, os dois segmentos são bem diferentes, e para saber qual tipo de peça atende melhor as suas necessidades, é preciso entender as características construtivas de cada uma delas.

Portanto, se você pretende economizar na hora de realizar uma manutenção automotiva, mas não quer abrir mão de segurança, eficiência e durabilidade, é fundamental entender, como distinguir os dois produtos.

Neste artigo, explicaremos quais as diferenças entre peças remanufaturadas e recondicionadas, destacando quais os cuidados necessários ao utilizar ambos os recursos na oficina. Continue a leitura e confira!

O que são as peças remanufaturadas e recondicionadas?

De modo geral, as duas opções são ideais para aqueles consumidores que não podem comprar peças novas ou não querem desembolsar uma alta quantia. Mas, na hora de escolher qual peça adquiri na manutenção automotiva, os consumidores ainda têm diversas dúvidas, não apenas sobre as alternativas que o mercado oferece, mas também sobre seus benefícios.

A seguir, entenda exatamente o que são e como funcionam as peças remanufaturadas e recondicionadas!

Remanufaturadas

A peça remanufaturada é produzida pelo próprio fabricante ou por uma empresa autorizada, que toma todos os cuidados necessários e realiza uma avaliação minuciosa sobre o que pode ou não ser reaproveitado, garantindo as características construtivas da peça e sua integridade, assegurando assim que o item não oferecerá riscos ao automóvel.

Nesse caso, as partes que comprometam a reutilização do componente, seja por conta de um desgaste ou qualquer outro tipo de defeito, são substituídas ou reparadas, deixando apenas aquilo que está em perfeito estado de conservação.

Desse modo, todo o trabalho de reforma do objeto é profissional, o que garante uma vida útil mais prolongada.

Recondicionadas

Também chamadas de peças reformadas, as peças recondicionadas são aquelas que passaram por pequenos ajustes e reparos para que o componente volte a funcionar por um determinado período de tempo. Isso quer dizer que, além de ter um custo inferior ao das peças remanufaturadas, elas têm uma vida útil menor.

Na maioria dos casos, essas peças são soldadas e reparadas, e a reforma é feita de forma corretiva apenas na parte defeituosa, ou seja, o componente não é revisado de forma integral, apenas local.

É importante destacar que a peça recondicionada não tem sua origem comprovada. Ou seja, o comprador não consegue saber se ela é resultante de um automóvel que sofreu um acidente ou de um que não fazia manutenções com frequência.

Quais as principais diferenças entre elas?

Aparentemente, as duas peças parecem iguais pelo fato de serem usadas. Porém, existem algumas diferenças básicas entre elas que você precisa considerar.

No caso das peças remanufaturadas, durante o processo de avaliação do fabricante, são feitos diversos testes de qualidade, verificados a existência de defeitos e, claro, o cumprimento às exigências impostas pelas leis. Quando é verificado algum problema mais sério, a peça é descartada no processo.

Dessa forma, a peça remanufaturada suas partes quebradas e danificadas são substituídas completamente, restando apenas o que está em perfeito estado de conservação e que pode de fato ser reaproveitado.

Já as peças recondicionadas, são feitos pequenos ajustes, como soldas, troca de elementos de fixação, lubrificação e pintura para que esses itens funcionem novamente e cheguem ao mercado, o que pode reduzir ainda mais a vida útil das peças.

Outro fator importante a respeito da peça recondicionada é que, muitas vezes, não existe suporte técnico qualificado e eficiente para realizar as manutenções necessárias. Em razão disso, se houver algum problema, o cliente não tem garantia de que será atendido com segurança e qualidade.

Na maioria das vezes, os proprietários dos veículos acabam sendo atraídos pelo preço reduzido da peça recondicionada, o que leva muitos a darem preferência para ela. No entanto, neste caso, o barato pode acabar saindo mais caro. Afinal, a qualidade das peças recondicionadas costumam ser inferiores em comparação às remanufaturadas, o que pode vir a causar maiores defeitos no automóvel com o passar do tempo.

Além disso, vale ressaltar que as peças remanufaturaddas apresentam vantagens com relação de durabilidade por quilômetro rodado e normalmente tem garantia em todo o território nacional.

Portanto, se você está em busca de um produto de qualidade e testado por profissionais qualificados, sem dúvida, compensa mais investir em uma peça remanufaturada, mesmo com um preço um pouco mais elevado. Isso porque você adquirirá um produto melhor, de confiança, com garantia e maior durabilidade.

Quais os riscos de utilizá-las na oficina?

Sabemos que, para garantir um serviço de qualidade, é necessário confiar na marca das peças e no suporte que o fornecedor oferece. Com isso, surgem diversas dúvidas a respeito dos possíveis riscos que existem em usar as peças remanufaturadas e recondicionadas. Será que vale a pena utilizá-las na oficina?

Ao contrário das peças originais, as peças seminovas nem sempre apresentam o mesmo desempenho dos componentes. Além disso, ao usá-las, você perde os parâmetros que servem como base para as manutenções recomendadas, sobretudo as recondicionadas.

Portanto, ao adquirir uma peça seminova para o seu veículo, busque sempre saber sua procedência. Se preferir, peça auxílio de um mecânico de confiança e indicação para escolher as melhores peças, assim você terá a garantia de que está optando por uma peça de qualidade para o seu veículo.

Como você pôde ver, existem diferenças significativas entre as peças remanufaturadas e recondicionadas. Sem dúvida, podemos dizer que a escolha mais inteligente é priorizar a colocação de peças novas e de fábrica, principalmente quando estamos falando em componentes chaves para o bom funcionamento do veículo. Afinal de contas, o processo pelo qual a peça passa garante sua eficiência, qualidade, durabilidade e segurança.

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