5 dicas práticas para cuidar dos arranhões no carro

Encontrar um arranhão no carro é uma das piores sensações para quem tem um veículo e tem um cuidado a mais com ele, não é mesmo? Apesar disso, essa é uma das situações mais comuns e que certamente já foi vivida por grande parte dos proprietários.

A verdade é que mesmo com todo zelo e atenção, os arranhões acabam surgindo, principalmente quando o veículo é utilizado com frequência, fica estacionado em locais públicos ou em vagas apertadas. Ainda assim é preciso estar sempre atento, já que os arranhões afetam não somente a estética do carro, mas causam a desvalorização na hora de vender.

Como os automóveis são a paixão de muitas pessoas, elaboramos este artigo para ajudar você a lidar com esse problema. Durante a leitura, você entenderá quais são os arranhões mais frequentes e o que pode ser feito para tirar risco de vidro de carro, caso um apareça.

Aproveite o conteúdo!

Quais são os tipos mais comuns de arranhão no carro?

Se você já faz manutenções preventivas com frequência, o primeiro e mais importante passo é avaliar o tipo de arranhão que há no seu carro. A inspeção da área riscada deve ocorrer, de preferência, em um local bem iluminado. Você também pode usar uma lupa para auxiliar no processo, já que ela ajuda a enxergar com detalhes.

Também tenha bastante atenção às diferentes partes do carro. Os locais com mais incidência de riscos são:

• para-choques;
• portas (área das maçanetas, em especial);
• rodas e calotas;
• vidros.

Avalie a profundidade do arranhão no carro

Caso seja um risco superficial, não precisa se preocupar: você poderá removê-lo, como mostraremos s seguir. As calotas, por exemplo, podem até ser trocadas por novas, já que são itens baratos.

No entanto, se ele é profundo e há como enxergar uma cor diferente da pintura no fundo, algumas providências serão necessárias. Fique atento, esse é o indicativo de que o corte atravessou as camadas de verniz e de tinta presentes na lataria.

Dependendo da profundidade atingida, o dano pode chegar ao primer, que é uma camada de revestimento situada abaixo da pintura, ou ao metal. Nessas situações, existem chances maiores de acontecer uma corrosão, que também pode ser prejudicial para outras partes do veículo.

Teste e conferência

Se ficar com dúvidas, faça um teste e passe o dedo sobre a parte arranhada. Quanto mais você sentir a diferença de textura, pior é o risco e maior é a probabilidade de que a solução necessária seja mais complexa. Neste caso, exigirá equipamentos e/ou produtos específicos, além de mão de obra especializada.

Na prática, arranhões profundos demais e/ou com colorações diferentes da tinta do carro demandam alguns cuidados adicionais. Por isso, é recomendável que você leve seu veículo para uma oficina mecânica e deixe o trabalho nas mãos de um especialista.

Além dos reparos ligados à pintura, talvez seja necessário fazer consertos na parte de funilaria. Acredite: tentar dar um “jeitinho” ou improvisar soluções para arranhões maiores pode danificar ainda mais seu automóvel — e não é isso que você quer, certo?

Quais são as causas mais comuns de arranhões no vidro?

O surgimento de riscos e arranhões na lataria do carro não é algo incomum. Mesmo com todo o cuidado e com toda a tecnologia aplicada no processo de pintura de um veículo, eles acabam surgindo e gerando um grande incômodo — especialmente para quem é mais detalhista.

No entanto, é preciso destacar que os riscos não ocorrem apenas na lataria. Existem outras superfícies no carro que também podem ser arranhadas e riscadas, como é o caso dos vidros. Assim, embora sejam menos comuns, os arranhões em vidros também podem surgir.

Na prática, existem algumas situações que contribuem diretamente para o aparecimento de riscos nos vidros. Quer saber quais são elas? Confira a seguir!

Vidros elétricos ou manuais sem manutenção

Uma das causas possíveis para o surgimento de riscos nos vidros das janelas está na falta de manutenção do sistema que levanta esse vidro, seja ele elétrico ou manual. Como se sabe, ao abrir a janela do carro, o vidro é recolhido para o interior das portas a partir de um sistema composto por roldanas, cabos de aço e trilhos.

Quando o sistema está devidamente ajustado e lubrificado, o processo de abertura e fechamento das janelas acontece sem maiores problemas, como deveria ser. Por outro lado, caso alguns cuidados não sejam adotados, esse sistema pode apresentar defeitos. Podemos exemplificar, como oxidação de partes metálicas, travamentos e resistência ao deslizamento.

Além disso, a falta de manutenção pode fazer com que peças se soltem e entrem em contato com o vidro. Nessas horas, é muito provável que ele seja arranhado ou riscado, já que ao abaixar os vidros não é possível ver se algo entrou em contato. Então, o melhor mesmo é cuidar da manutenção do sistema que ergue e abaixa os vidros das janelas, certo?

Limpadores sem condições de uso

Outro grande inimigo dos vidros do carro são os limpadores em mau estado de conservação. Como você já deve ter notado, as palhetas são compostas de uma parte de borracha, flexível e macia, e uma parte metálica, que dá suporte à borracha.

Assim, se por qualquer motivo a borracha dos limpadores resseca ou se rompe, há um grande risco de que a parte metálica das palhetas entre em contato com o vidro. É nesse momento que os arranhões podem surgir.

Por isso, é muito importante avaliar o estado das palhetas de tempos em tempos, especialmente se o carro fica muito tempo exposto ao sol, pois isso pode acelerar o ressecamento da borracha dos limpadores e contribuir para que os arranhões apareçam. Fique atento!

Limpar os vidros da forma errada

Limpar os vidros pode parecer uma ação simples, já que a maioria dos carros têm sistemas que auxiliam nessa tarefa. Porém, uma simples limpeza pode arranhar os vidros do carro se você não atentar a alguns cuidados básicos.

Por exemplo, um grande erro do motorista é acionar os limpadores quando os vidros estão excessivamente sujos. Ao fazer isso, corre-se o risco de que existam resíduos e partículas maiores sobre os vidros e que podem arranhá-lo quando empurrados pelas palhetas.

Então, ao notar que os vidros estão muito sujos, o ideal é remover o excesso de sujeira com água, sem acionar as palhetas. Dessa forma você evita que resíduos maiores acabem riscando o vidro.

Deixar o veículo embaixo de árvores

Outra causa comum para o aparecimento de arranhões nos vidros do carro é deixá-lo estacionado embaixo de árvores. Nesse caso, o que costuma acontecer é a queda de frutos e galhos sobre os vidros, o que a depender da situação, pode arranhá-los diretamente.

Outra situação comum é o depósito de folhas sobre o para-brisa, por exemplo. Nessa hora, é comum que o motorista acione os limpadores para remover as folhas ou pequenos galhos. No entanto, esses objetos pode se prender às palhetas e até riscar os vidros.

Como cuidar de um arranhão no carro em casa?

Agora que você já sabe identificar os locais e os tipos de arranhão no carro, é hora de aprender 5 dicas práticas para cuidar desses riscos em casa. Vamos lá?

1. Faça uma boa limpeza

Como você sabe, não é somente antes de fazer uma viagem com a família que o carro deve ser limpo. Lembre-se de que a sujeira pode piorar o estrago ou, pior ainda, mascarar o problema, passando a falsa impressão de que o risco não está mais ali.

Sendo assim, antes de começar qualquer reparo, faça uma lavagem completa, com jatos de alta pressão, esponjas adequadas, lãs de carneiro e tecido de algodão. Use água corrente e não deixe o sabão secar em nenhum momento. Para fazer a secagem, utilize um pano seco e diferente do usado na lavagem. Dessa forma, você terá uma visão bem melhor dos danos presentes no carro.

2. Aplique cera e afins

Uma cera de finalização com brilho pode fazer muito pelo seu automóvel. Esses produtos são ótimos para proteger o verniz da pintura e também são extremamente úteis para esconder pequenas imperfeições, dando aquele aspecto de “novo em folha” para o seu carro. O efeito das ceras comuns dura em torno de um mês; o das profissionais, de 6 meses a 1 ano, em média.

Onde há plástico e borracha, o ideal é usar materiais capazes de hidratar essas peças. Alguns deles são feitos com silicone e outros são conhecidos como revitalizadores de plástico. Ambos ajudam a tirar aquela aparência esbranquiçada, que é uma consequência da exposição direta e frequente ao sol. Entretanto, se você não quer que essas partes fiquem ressecadas, tente estacionar em locais cobertos ou nas sombras das árvores.

3. Cuide dos vidros

Vidros riscados são mais comuns do que você imagina — às vezes, eles só são descobertos durante uma revisão —, mas existe uma saída bastante caseira para resolvê-los. Depois de limpar a área, coloque a mão na massa e faça uma mistura com creme dental e bicarbonato de sódio. É fundamental que a composição fique homogênea, ou seja, completamente misturada, sem grãos ou pequenos pedaços.

Depois de pronta, passe a solução sobre o arranhão no vidro do carro e espere cinco minutos. Com um pano macio (algodão ou lã), retire-a fazendo movimentos circulares e delicados, até o risco desaparecer. No fim, enxágue e seque.

4. Dê atenção ao polimento

Caso o arranhão seja superficial, mas tenha chegado ao verniz, é provável que só a cera não seja suficiente para apagá-lo: você deverá recorrer ao polimento. Para isso, você deve cobrir uma lixa especial com massa de polir. A finalização, na maioria das vezes, é feita com um produto chamado politriz. Esses três elementos podem ser comercializados juntos ou separados.

Não se esqueça de que esse processo é abrasivo e não pode ser feito repetidas vezes. Especialistas indicam que se faça, no máximo, de 4 a 5 polimentos ao longo da vida útil de um veículo. Entretanto, se você não tiver nenhuma experiência com esses produtos, é melhor deixar a tarefa para outra pessoa.

5. Fique de olho no dia a dia

Se você utiliza pouco o automóvel e a sua carteira de motorista fica sempre guardada, vale a pena usar aquelas capas de proteção próprias para carros. Sendo assim, para quem não tem a opção de mantê-lo estacionado em lugares cobertos, elas são essenciais. Pense bem, pois pode ser mais fácil prevenir o problema do que tirar risco de vidro de carro, por exemplo, caso aconteça.

Quando levar o carro até uma oficina?

Na maioria dos casos, os arranhões no carro são situações que comprometem apenas a sua parte estética. Ou seja, apesar de ser um problema desagradável, pelo qual nenhum proprietário de veículo gosta de passar, trata-se de algo simples e que, geralmente, não compromete a segurança ou a funcionalidade do carro.

Como vimos, em certos casos, é possível solucionar os arranhões dentro de casa mesmo. No entanto, há casos em que a solução é mais complexa, dependendo do auxílio de profissionais especializados e de equipamentos próprios.

Dessa forma, quando pensamos em arranhões mais profundos, que acabam removendo as diferentes camadas de produtos que são aplicados junto da tinta, é muito provável que você só conseguirá resolver o problema em uma oficina mecânica, com ajuda de um profissional.

Além disso, há casos em que os arranhões são ocasionados por batidas, o que também pode amassar a lataria. Nesse tipo de situação, a visita à oficina mecânica pode ser indispensável, já que além do risco na pintura, é necessário recuperar a lataria amassada.

No caso dos vidros, é preciso ter uma atenção maior. Isso porque alguns riscos podem ser tão profundos a ponto de prejudicar a resistência do vidro. Assim, pode ocorrer de uma trinca se originar a partir de um risco. Logo, consultar uma opinião especializada é muito importante para evitar danos mais graves.

Enfim, um arranhão no carro nunca é uma boa notícia, concorda? Felizmente, existem soluções caseiras para lidar com os riscos superficiais na pintura e até para tirar risco de vidro do carro. No entanto, se eles forem profundos, a melhor opção é deixar os improvisos de lado e contratar um profissional para fazer o serviço, com a experiência e equipamentos necessários para esse tipo de reparo.

E aí, o que achou do texto? Agora que você já está mais informado sobre como tirar risco de vidro do carro e da sua pintura, não pare por aqui. Deixe seu comentário abaixo compartilhando o que você achou das informações reunidas neste artigo. Comente!