Quais são os tipos de freios de caminhão?
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Os freios de caminhão são tão importantes que, na hora de analisa-lo em uma revisão automotiva, é necessário estudar eixo por eixo. Não se deve esperar mais que 5 mil km para fazê-la, pois, diante de uma falha nessa região, tanto a segurança como a dirigibilidade do veículo podem ser comprometidas.
Sua vida útil depende de fatores como a quantidade de peso que ele carrega, as estradas que costuma percorrer etc. No entanto, cabe ao condutor identificar práticas no dia a dia que ajudem a conserva-los, começando por entender quais são os tipos de freio de caminhão. Você sabe o tipo do seu? Confira!
Freios de caminhão: conheça os tipos
Os freios de caminhão são escolhidos de acordo com a necessidade do transporte. Cada um tem particularidades que podem influenciar na segurança, praticidade e agilidade do processo de frenagem.
Freios de Caminhão ABS
A principal função do freio ABS (Anti-lock Braking System) ou sistema de frenagem antibloqueio é evitar que as rodas travem durante uma freada brusca, prevenindo, consequentemente, um acidente ou reduzindo os danos de um. Foi por essa valiosa habilidade que ele se tornou obrigatório em 2014.
Para funcionar, esse sistema usa sensores presentes nas rodas, que acompanham a velocidade e repassam esses dados a uma central de controle. Assim que o veículo é ligado, acende-se uma luz no painel (com o nome ABS) que se desliga em seguida. Isso comprova que a função está operando normalmente.
Ao aciona-lo, é normal que o motorista sinta uma forte vibração e ouça um ruído vindo do pedal. Essas ocorrências confirmam que o freio está atuando ou simplesmente monitorando a velocidade das rodas. Devido a sua tecnologia, o ideal é que apenas mecânicos especialistas nesse tipo de sistema o manuseiem. Se o próprio dono do veículo tentar fazê-lo, é possível danificar ou sensibilizar um dos sensores, prejudicando o freio como um todo e comprometendo seu funcionamento.
Freio EBS
A sigla EBS se refere ao termo em inglês Electronic Braking System ou, simplesmente, sistema eletrônico de bloqueio de frenagem. Sua atuação se assemelha a do freio ABS, a diferença é que, por ser eletrônica, ela acontece mais rapidamente. Consequentemente isso impacta no tempo de parada do veículo, que também é reduzido, aumentando a segurança.
Além disso, há funções adicionais, como controle de desgaste, controle cruzeiro para descida de serras com o acionamento de retardadores e o CFC — Controle de Força de Acoplamento, responsável por distribuir a potência da frenagem entre o veículo trator, as carretas e os reboques.
Freios de Caminhão a disco
O freio a disco surgiu quando só existia o freio a tambor, então, sua invenção, à época, representava tecnologia de ponta. De fato, ele era comercializado como um diferencial nos modelos que contavam com o sistema. Hoje não é apenas normal, como está presente em todos os veículos produzidos.
Para funcionar, ele usa um disco de ferro, que fica posicionado entre duas pastilhas. Quando o motorista aciona o pedal, a pressão hidráulica causa o movimento do pistão dentro das pinças — onde ficam as pastilhas, pressionando-as contra o disco para que o veículo freie.
Em comparação ao freio a tambor, algumas de suas vantagens é a capacidade otimizada de resfriamento, que permite uma secagem mais rápida quando exposto à água e uma manutenção mais simples, visto que a quantidade de peças é menor.
Freio motor
Muitos motoristas nem sequer sabem como funciona esse sistema, mesmo ele sendo essencial para reforçar a segurança em descidas íngremes. Trata-se de um recurso que serve para não sobrecarregar o freio habitual em descidas longas e complicadas. Se o primeiro falhar, ele consegue manter a segurança do veículo, em velocidade moderada.
Seu uso ajuda a preservar o freio. Sendo a disco, por exemplo, consegue prevenir o desgaste nas pastilhas e no disco, além de evitar um superaquecimento, que, geralmente, nem é notado de imediato pelo condutor e pode causar um acidente na estrada.
Para aciona-lo, o motorista deve tirar o pé do acelerador, diminuindo a velocidade aos poucos. Esse movimento auxilia, inclusive, a reduzir o consumo de combustível. Entretanto é preciso ter cautela e controle, descendo o nível das marchas antes de chegar ao declive.
Freio a ar
Usado inicialmente nos trens, o freio a ar foi implementado nos caminhões na década de 50. Em seu funcionamento, a parte mais importante é o compressor de ar, que possibilita a entrada e saída de ar. Uma vez que ele entra, é comprimido e repassado ao regulador, proporcionando o controle de pressão nos freios e lançando o excesso para fora do caminhão.
Esse tipo de freio permite que diversas unidades sejam acopladas ao veículo, e elas têm capacidade para frear, com controle na cabine. Em resumo, esse sistema é mais indicado para caminhões maiores, que transportam cargas mais pesadas pelas rodovias.
Freio auxiliar
Já deu para notar que a segurança é o principal objetivo de um sistema de frenagem, não é? Com o freio auxiliar não é diferente. O freio motor (já citado anteriormente) é um deles. Todo freio auxiliar serve para complementar o uso do freio tradicional, sendo utilizado em momentos específicos e permitindo que o outro sistema seja preservado e haja menos consumo de diesel.
O freio auxiliar age interrompendo a passagem de óleo pelas engrenagens do câmbio, fazendo a rotação do eixo da caixa ir diminuindo, assim como a velocidade do veículo.
Conhecer os tipos de freio de caminho e estar atento ao seu bom funcionamento é essencial para assegurar que não vai ser deixado na mão durante uma viagem. Verifique condições como o excesso de peso e o uso da frenagem em descidas ou estradas em más condições de tráfego.
Por isso, uma manutenção preventiva antes da utilização é essencial para resguardar o motorista e o veículo. A revisão e as peças usadas nela devem ser de qualidade, de preferência de um fornecedor com boa reputação no mercado, como a Fras-le, para proteger os sistemas do veículo.
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