Entenda o que fazer para transportar crianças no carro com segurança
Você conhece a forma correta de transportar crianças no carro? O transporte de crianças em automóveis deve ser realizado no banco traseiro até que elas completem 10 anos. Além disso, é obrigatório o uso dos dispositivos de retenção de acordo com a idade dos passageiros. Caso o veículo tenha apenas banco dianteiro, é permitido que elas ocupem as cabines simples — desde que estejam devidamente acomodadas e seguras.
Neste artigo, vamos explicar o que precisa ser feito para transportar com segurança crianças em carros e qual é a importância de conhecer as regras estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Vamos mostrar também como você pode tornar o trajeto mais agradável e seguro oferecendo conforto aos passageiros e evitando apertos no meio do passeio.
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Importância da segurança para transportar crianças no carro
É muito importante conhecer as exigências legais do nosso país para transportar crianças no carro, já que regras foram criadas para garantir a sua segurança. Em caso de acidentes de trânsito, as crianças soltas são ejetadas para fora dos automóveis, ou sofrem lesões muito graves, que deixarão sequelas ou as levarão a óbito.
Desobedecer a essas normas pode levar a uma fatalidade e à perda da vida dessas pessoas em fase de desenvolvimento. Sendo assim, é necessário proteger a integridade física desses passageiros que ainda desconhecem os perigos que existem nas estradas. Sempre haverá riscos de colisões devido à negligência, imprudência ou imperícia dos motoristas.
O que estabelece o Código de Trânsito Brasileiro sobre transportar crianças no carro
O Artigo 64 do CTB estabelece que as crianças com menos de 10 anos sempre devem se acomodar nos bancos traseiros dos veículos.
Se o condutor desobedecer às determinações da Lei n.º 9.503/1997, sofrerá a penalidade de multa considerada gravíssima. Ou seja, perderá 7 pontos da sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e o veículo será retido até sanar as irregularidades. Veja os detalhes da lei a seguir.
Transporte no banco dianteiro
Há exceções regulamentadas pela Resolução n.º 277 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), as quais estão registradas no seu Artigo 2.º, incisos I, II e III. A norma dispõe que as crianças que tenham menos de 10 anos podem ser transportadas no banco dianteiro quando não houver a parte traseira para a sua acomodação.
Outra exceção é aberta quando o banco traseiro estiver lotado por outras crianças, ou se o veículo tiver sido fabricado com cintos de segurança de dois pontos ou subabdominais nos bancos traseiros. Contudo, elas deverão utilizar o dispositivo de retenção adequado à sua altura e ao seu peso.
Uso das cadeirinhas
Utilizar a cadeirinha em conjunto com o cinto de segurança individual é obrigatório para transportar crianças no carro. Pois há imposição da legislação nesse sentido. As crianças com menos de 7 anos deverão usar um equipamento de retenção apropriado, tais como bebê conforto, assento de elevação ou cadeirinha. Somente após completar 7 anos e 6 meses o transporte poderá ser feito sem esses dispositivos.
Os bebês com menos de 1 ano de vida precisam estar no bebê conforto. Quando estiverem com idade entre 1 e 4 anos, será necessária a cadeirinha de transporte. As cadeirinhas reduzem consideravelmente o risco de morte se houver um acidente. A partir dos 4 até os 7 anos e 6 meses, o assento de elevação é o dispositivo indicado.
Depois disso, até que sejam completados 10 anos, o uso do cinto e do banco traseiro são obrigatórios. Após completar 10 anos, a criança pode ser acomodada no banco dianteiro. Essas regras não são recentes, elas já existem há mais de 12 anos; contudo, ainda existem dúvidas sobre a faixa etária e o uso dos equipamentos de proteção e segurança.
Andar no banco traseiro
Como você pode ver, as crianças menores de 10 anos sempre devem ser transportadas no banco traseiro para aumentar a sua segurança. Embora as regras de trânsito não exijam o uso de dispositivos em veículos de transporte coletivo ou escolar, táxi ou veículos de aplicativos, como Uber, os pais devem cuidar para que os equipamentos estejam presentes.
Uso de dispositivo de segurança
Os dispositivos de segurança precisam ser correspondentes à idade da criança, de acordo com as informações registradas acima. Quando essas regras são desrespeitadas, os bebês podem ser arremessados, ainda que estejam no colo de seus pais, em situações de frenagem, por exemplo. A falta do cinto apropriado causa constantemente lesões durante os deslocamentos devido às distrações e à alta velocidade.
Qual é a importância de seguir as normas
Conhecer o CTB e colocar em prática as suas disposições torna o trajeto mais agradável e seguro porque aumenta a segurança e o conforto das crianças. Os motoristas ficam mais seguros e conseguem prestar atenção ao trânsito quando seguem as normas. Além de evitar acidentes que podem ser fatais, evitarão problemas que podem surgir durante abordagens policiais.
A proteção da vida das crianças é o maior objetivo daqueles que obedecem às regras do CTB. Mas é verdade que fazer o que é correto evita o pagamento de multas e os gastos com a contratação de profissionais para fazer a defesa das autuações. Vale destacar que muitos condutores acabam perdendo as suas carteiras de motorista pela desobediência.
Por que verificar a parte mecânica do carro
Verificar a parte mecânica do carro é um procedimento que deve ser sempre realizado para que não surjam dificuldades durante o passeio. A manutenção preventiva evita acidentes e mantém os condutores longe das dificuldades causadas pela falta de revisão periódica. Existem várias peças que precisam ser revisadas, tais como pneus, freios, velas, cintos de segurança, entre outras.
Entendeu o que fazer para transportar crianças no carro com segurança? Saiba que, se for transportar crianças no bebê conforto na parte da frente do automóvel, precisa desativar o airbag para evitar ferimentos graves se houver um impacto. O manual do seu veículo oferece várias dicas sobre a mecânica do carro. Por isso, você deve consultá-lo em caso de dúvidas.
Gostou do conteúdo? Então, leia o nosso próximo post sobre revisão veicular: veja o que um mecânico tem a dizer sobre o assunto!