Para onde está indo o mercado automotivo? Veja estas 5 tendências!
Uma das coisas mais importantes ao se trabalhar com os nichos do mercado automotivo — vide as oficinas mecânicas — é se manter atualizado. Afinal de contas, essa é uma indústria em constante desenvolvimento e adaptação. Hoje em dia, tanto o mundo quanto o consumidor se transformam muito rapidamente, exigindo bastante jogo de cintura das montadoras.
Mas e o futuro? O que ele reserva à indústria automobilística? O que veremos nos carros de 10, 20, 30 anos a partir de agora? Há um mar de questões e curiosidades que atingem desde os aficionados aos profissionais do ramo.
Enquanto os entusiastas temem o desaparecimento do câmbio manual e o domínio dos veículos autônomos, os gestores de oficinas enxergam a necessidade de capacitação e investimento, principalmente pela popularização dos veículos elétricos e híbridos.
E foi considerando tudo isso que elaboramos este conteúdo. Acompanhe e descubra de uma vez por todas qual o rumo desse mercado!
O hoje e o amanhã do mercado automotivo
Se tem algo que todos podemos discutir, com propriedade, é o presente, não é mesmo? Afinal, observar o cenário atual é suficiente para entender o mercado. E não só isso: analisar o hoje também nos dá indícios do que será o amanhã. Portanto, achamos que seria interessante comparar as duas realidades antes de apontar para as tendências. Atualmente, grande parte da indústria aposta nos combustíveis fósseis para movimentar seus carros. Até então, nada de errado, pois assim tem sido desde o pioneiro Ford T, criado em 1908. Entretanto, as alterações climáticas estão cada vez mais difíceis de refutar, trazendo urgência quanto à utilização de combustíveis esgotáveis. Outra observação atual está nos veículos menores, mais individuais. Apesar de toda a paixão em volta dos SUVs, e até mesmo da adoração aos veículos pesados, existe um número significativo de vendas dos carros compactos, mais adequados à realidade metropolitana — que também está relacionada à menor taxa de natalidade nas gerações atuais, que dispensam os carros familiares. Um bom exemplo disso é o desaparecimento quase total das peruas — station wagons — no Brasil. E é com essa observação sobre o tamanho das famílias que esbarramos no mercado futuro, que contará com um perfil de consumidor ainda mais individual e jovem do que hoje. Além disso, já é perceptível que a atual geração não enxerga mais o automóvel como um passaporte à liberdade, como a publicidade vendia, com sucesso, até a virada do milênio. O novo adulto justifica esse comportamento por motivos como as melhorias no transporte público e a diminuição de gastos. E aqui entra o pesadelo dos entusiastas: o domínio dos veículos autônomos. Com as gerações cada vez mais indiferentes aos automóveis — não os considerando objetos indispensáveis de consumo —, a mobilidade urbana pode seguir em direção aos veículos sem volantes.As 5 principais tendências para o futuro
Mas o futuro é elástico. As caixinhas redondas e autoguiadas podem ser realidade no Vale do Silício, o berço da inovação mundial. No entanto, precisamos concordar que a popularização dessa tecnologia exige muito tempo. O tema é tão complexo que existe até mesmo o campo da ética computacional. Veículos autônomos estão a todo momento calculando probabilidades e riscos. Todos esses projetos são bombardeados por questões morais, como no seguinte exemplo. Na rodovia, um passageiro está a bordo de um veículo autônomo que trafega a 110km/h. O automóvel verifica que à 80 metros está uma mulher com uma criança, de forma irregular, no meio da via. A inteligência artificial visualiza apenas duas possibilidades, apesar de todo o esforço mecânico para desacelerar:- atropelar mulher e criança, salvando o passageiro;
- desviar para fora da via, colidindo nas árvores paralelas à estrada, poupando as pessoas, mas fatalizando o passageiro.