Fique por dentro dos 5 produtos de oficina que não podem faltar

Ao começar um negócio, todo empreendedor se questiona sobre o que vai tornar seu produto atrativo ou, ainda, o que vender para aumentar sua lucratividade. Mesmo que o foco da empresa não seja necessariamente a venda, mas o serviço mecânico, é possível agregar da mesma forma, disponibilizando eficientes produtos de oficina.

Agora, como saber quais são eles? O que levar em conta nessa escolha? Acompanhe os próximos tópicos e descubra quais produtos ajudariam sua estratégia e potencializariam seus ganhos.

Ferramentas

Um bom mecânico sempre carrega suas ferramentas consigo. Tendo-as na oficina, os profissionais podem auxiliar o cliente na hora da compra, indicando quais são as funcionalidades e diferenciais do produto. As mais usadas são as chaves, o alicate, o torquímetro e o scanner automotivo. Veja para que serve cada um deles!

Chaves

As chaves são usadas para manusear os parafusos. Um veículo tem dezenas! Imagine precisar operá-los sem auxílio dessa ferramenta. São diversos tipos, que variam de acordo com o diâmetro e tamanho. As mais comuns são: a inglesa, a allen e a de fenda.

O ideal é oferecer alguns modelos de cada tipo, assim, o mecânico vai conseguir montar seu kit com os produtos de oficina. Lembre-se de priorizar a qualidade das peças, apostando em fornecedores confiáveis e com boa reputação no mercado.

Alicates

Assim como as chaves, os alicates são divididos em categorias. Para cortar cabos e conduítes, por exemplo, a melhor opção é o de corte. Outros já servem para pegar peças pequenas, e por aí vai. Obter diferentes ferramentas deixa o cliente preparado para atender qualquer demanda, desde que, claro, saiba como utilizá-los. Também se pode investir em um modelo multifuncional. O custo-benefício é melhor! Por outro lado, vale a pena investir em mais de um, para carregar como reserva.

Torquímetro

O torquímetro é o equipamento adequado para mostrar a força que o mecânico está usando para ajustar um parafuso. Para que não seja feito de maneira aleatória, hoje em dia as próprias montadoras já especificam nos manuais quais são os valores ideais dos torques, ou seja, os apropriados para que não se aperte nem afrouxe demais.

O mercado oferece vários tipos de torquímetro, mas o mais prático é o digital, que exibe o aperto por meio de um indicador eletrônico. Tem, ainda, o de estalo e o dinâmico. A escolha fica a critério do mecânico e com qual ele mais tem facilidade para trabalhar.

Scanner automotivo

Essa ferramenta é a mais indicada quando se deseja descobrir onde a falha mecânica está. Com ele, o profissional identifica avarias, fissuras e irregularidades em pistões e válvulas. Vale a pena ter o seu!

EPIs

Os equipamentos de proteção individual são essenciais para realizar operações nos veículos. Os mais indispensáveis são as luvas de segurança, o protetor auricular, a máscara de proteção e os óculos (com proteção lateral). O objetivo de qualquer EPI é proporcionar mais segurança ao trabalhador enquanto ele desempenha suas atividades.

Com o uso da máscara, por exemplo, ele se protege contra a inalação de partículas ou resíduos de produtos de oficina tóxicos. Já as luvas, servem para auxiliar na proteção das mãos, livrando-as do contato direto com agentes químicos e evitando queimaduras.

Peças de reposição

Tão importante quanto realizar um trabalho impecável é usar peças de reposição de qualidade. Na hora da escolha, é comum que o cliente fique confuso, afinal, são centenas de empresas com essa proposta. Então, a oficina que opta pela venda desses produtos deve, primeiramente, considerar as nomenclaturas com as quais vai se deparar: genuínas, originais, paralelas, recondicionadas e de segunda mão.

  • Genuínas: são fornecidas pela montadora, com código e inscrição própria. Passam por testes rigorosos e, pela confiabilidade, acabam sendo mais caras.
  • Originais: produzidas pelos fabricantes, são mais acessíveis em comparação com a primeira. São eficientes, duráveis e são certificadas pelos órgãos de controle.
  • Paralelas: também conhecidas como de segunda linha, esse tipo de peça tem uma ampla rede de fabricantes. A opinião sobre sua qualidade se divide entre boas empresas, com padrão de montadora, e outras que investem menos e, como consequência, oferecem um produto de qualidade inferior.
  • Recondicionadas: comprar peças recondicionadas sai mais em conta devido ao modo de produção (em geral, usa-se a estrutura original, trocando os itens de desgaste e revendendo), porém sua desvantagem é que é impossível saber se a fabricação foi bem feita até que o componente seja testado.
  • De segunda mão: são as famosas “peças de desmanche”. O cliente que opta por elas precisa tomar cuidado para não estimular o mercado ilegal, fruto de roubos e furtos de veículos. Contudo, os automóveis mais antigos são os que mais se beneficiam desse tipo de peça. Por via das dúvidas, sempre peça a nota fiscal!

Baterias

Todo automóvel precisa de bateria. Ela pode acabar a qualquer momento, seja influenciada pelo uso ou pela falta dele, já que um carro parado por vários dias pode prejudicá-la. Por isso, uma oficina que investe na venda desses produtos conquista um diferencial.

Produtos para limpeza

A limpeza, aliada a manutenção preventiva, é uma das alternativas mais eficazes para manter o veículo conservado. Pela expertise de seus profissionais, uma oficina deve optar por itens certificados, com eficiência superior, próprios para limpar e lustrar partes específicas do automóvel. Sem mencionar que são considerados básicos em um estoque desse tipo de negócio.

Além desses produtos, o gestor de uma oficina mecânica também pode investir na comercialização de itens para o carro, como lâmpadas e fusíveis. Por fim, acompanhe a rotina da empresa, converse com os mecânicos e observe a demanda que os clientes apresentam.

Desse modo, quando for abastecer o estoque, vai saber precisamente o que comprar novamente e o que não vale a pena adquirir por não ter saída suficiente. A necessidade deles é o melhor termômetro para saber como os produtos de oficina serão aceitos. Aproveite para pedir feedbacks no processo de pós-venda, mostrando que se preocupa com a eficiência e durabilidade do que está vendendo. Esse cuidado é essencial para que a clientela volte!

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