Guia completo sobre o sistema de freio de automóveis
Com o avanço da tecnologia, os resultados apresentados pelo setor automobilístico são cada dia mais surpreendentes — tanto em relação ao desempenho das peças quanto à segurança que oferecem. E sabia que, na mesma medida que os resultados melhoram, a complexidade dos sistemas de freio também cresce? Pois esse fato exige dos profissionais da área de mecânica um maior domínio sobre o assunto a fim de garantir a devida eficiência nas manutenções.
Entra aí a necessidade da realização de revisões preventivas, preocupação obrigatória para todos os motoristas que querem assegurar o bom funcionamento das peças automotivas e, assim, do veículo como um todo. Lembrando que isso vale tanto para vias urbanas, estradas ou pistas de corrida, uma vez que tal cuidado garante a minimização de falhas técnicas, otimizando o desempenho do automóvel.
Vale ressaltar desde já: ao contrário do que muitos podem pensar, a manutenção preventiva dos freios não é tão dispendiosa, tampouco trabalhosa demais. Pensando justamente nisso, resolvemos elaborar um guia completo sobre os mecanismos desse sistema. Para compreender melhor o funcionamento dos freios automotivos, continue acompanhando!
A importância da manutenção preventiva
Com o objetivo de potencializar os resultados das peças, a quantidade de componentes presentes em um sistema de freios só aumenta. O detalhe é que isso exige dos proprietários a realização de check-ups periódicos, além de atenção constante ao funcionamento do veículo. Afinal, quanto mais cedo qualquer falha ou dano é detectado, mais fácil se torna providenciar a devida correção, sem contar que as chances de se ter que lidar com transtornos envolvendo os freios diminuem drasticamente.
Por incrível que pareça, porém, são muitos os proprietários de veículos que ainda negligenciam essa prática, seja por não terem conhecimento suficiente sobre os benefícios das revisões ou simplesmente por acharem que estão poupando custos ao não fazerem a manutenção. Mas a realidade é bem diferente. Pulando essa etapa, o que acontece é que os problemas acabam se tornando maiores devido ao agravamento de falhas em sistemas e peças do carro. É essencial, portanto, conversar com os clientes sobre a importância da manutenção preventiva.
Para além dos benefícios envolvendo segurança e eficiência do automóvel, também é interessante apontar a economia que a manutenção preventiva de freios gera por reduzir (e muito) as chances de falhas ou acidentes.
Da sua parte, é essencial conhecer melhor os tipos de freios automotivos e o funcionamento de cada um dos integrantes do sistema, a fim de escolher peças de qualidade, garantindo assim bons resultados para seus clientes. Continue acompanhando para se familiarizar mais com o tema!
O funcionamento dos sistemas de freios automotivos
O sistema de freio a disco conta com uma série de componentes que, em conjunto, atuam para realizar a frenagem. Podemos citar, por exemplo, o cilindro mestre, que é responsável pelo fornecimento de fluido, bem como os tubos de metal que encaminham esse fluido, o pedal de freio, os cilindros de roda, as pastilhas e os pistões, todos trabalhando em sintonia para entregar uma frenagem perfeita, na hora certa.
Basicamente, o objetivo dos freios é eliminar a energia cinética gerada pelo movimento do carro para que se consiga parar, certo? Para tanto, a energia cinética é convertida em calor, que se dissipa com muito mais rapidez.
Na maioria dos casos, o disco é feito de ferro fundido e acompanha o movimento da roda. Vale ressaltar que o sistema mais utilizado é o de pinça flutuante com um pistão, que fica em uma parte fixa envolvendo o disco, sendo 2 as pastilhas que realizam a fricção com o disco para fazer a frenagem nesse tipo de mecanismo.
O funcionamento do freio a disco se dá pelo aperto do pedal de freio, ação que gera uma pressão hidráulica repassada a todo o sistema de forma a empurrar o pistão — localizado no interior da pinça. Com isso, as pastilhas também são empurradas, provocando a fricção dos discos de freio. Ao converter energia cinética em calor, tal fricção é responsável pela produção da força que reduz a velocidade do automóvel.
É importante destacar aqui que, por mais que o aquecimento possa comprometer a eficiência do freio a disco, o arrefecimento desse tipo de sistema é bastante facilitado por ser mais exposto ao ar.
A força hidráulica corresponde à pressão produzida pela carga do condutor sobre o pedal de freio. Quando acionado, o cilindro mestre gera a pressurização do fluido, conduzindo a pressão exercida no pedal até as rodas. São acionados, assim, os mecanismos de frenagem. O freio hidráulico aplica a força de frenagem na mesma proporção em todas as extremidades do veículo.
No fim das contas, a eficiência do freio é resultado do trabalho conjunto de todas as peças que o compõem. Não restam dúvidas, portanto, de que a manutenção preventiva é imprescindível. Isso além, é claro, da utilização de peças nacionais ou importadas de qualidade e com tecnologia de ponta.
Freio de mão
Também conhecido como freio de estacionamento ou de emergência, o freio de mão é uma trava secundária que tem a função de manter o automóvel parado quando ele já está imóvel, independentemente de o motor estar desligado ou não. Cabos são tensionados por meio de acionamento mecânico, atuando apenas sobre as rodas traseiras do veículo.
Há na alavanca do freio de mão um botão que deve ser pressionado apenas para destrave, uma vez que puxá-la com o botão apertado pode gerar estrangulamento. Não custa ressaltar ainda que a alavanca do freio de emergência não deve ser manuseada com muita força, sob o risco de danificar o sistema interno.
Freio de ar
Utilizado para suportar cargas maiores, como no caso de trens e caminhões, o funcionamento desse sistema se dá pela geração de mudanças na pressão do ar no interior do cilindro. Há nesse cilindro um pistão que usa a força do ar para movimentar uma haste fixa nas sapatas. O acionamento do sistema pressiona o ar no cilindro, transferindo sua força para a haste, que gera os movimentos necessários para que, em contato com a roda, o atrito das sapatas de freio efetue a frenagem.
Agora pare para pensar: no caso dos sistemas hidráulicos, o carro pode ficar sem freio se ocorrer algum vazamento de fluido, não é mesmo? Com o freio de ar, por outro lado, mesmo que aconteça algum problema, o sistema continua funcionando. Pode-se dizer, assim, que esse modelo apresenta maior segurança. Em contrapartida, os custos são mais elevados e manutenções devem ser feitas com maior frequência.
Sistema REF
O sistema Repartidor Eletrônico de Frenagem (REF) se caracteriza por atuar em conjunto com o freio Anti-lock Braking System (ABS). O modelo conta com uma válvula sensível à carga que opera no eixo traseiro do automóvel, distribuindo e regulando a força de frenagem adequada para cada roda. Por dividir adequadamente a força de frenagem, esse sistema aumenta a estabilidade do automóvel com passageiros ou bagagens. Outros equipamentos e sistemas de segurança também atuam com o ABS.
Sistema ABS
Também conhecido como sistema antibloqueio de freio, o ABS foi desenvolvido para evitar o travamento das rodas, o que pode resultar na perda de controle do veículo. Tal modelo trabalha com um conjunto de sensores que monitoram e comparam a rotação de cada roda com a velocidade do veículo. Ao receber os sinais enviados por esses sensores, a central reduz a pressão do freio para impedir o travamento.
Top Brake
Desenvolvido com o objetivo de otimizar o desempenho do sistema de frenagem e aumentar a durabilidade de seus componentes, o freio Top Brake é utilizado em motores de linha pesada. Juntamente com a força de expulsão do motor, o modelo utiliza parte da força do tempo de compressão para aumentar a pressão acumulada no coletor do escape.
Freio a tambor
O sistema de freio a tambor apresenta um funcionamento bem parecido com o do disco de freio, mas utilizando a pinça para pressionar as sapatas, que trazem lonas fixas como material causador de atrito contra o tambor. O tambor, por sua vez, fica localizado na ponta do eixo parafusado à roda. Assim, o automóvel perde velocidade ao pressionar a parte interna do tambor.
Identificou algum tipo de desgaste nos tambores? Pois aí é necessário realizar a retificação para que fiquem lisos novamente, lembrando sempre de observar a espessura mínima indicada pelo fabricante.
Freio a disco
Formado por um conjunto de componentes que operam de modo a promover a frenagem do veículo, o sistema de freio a disco costuma ser fabricado em ferro fundido ou cerâmica. Seus principais elementos são:
- pedal;
- cilindro mestre, responsável pelo fornecimento de fluido para o circuito hidráulico;
- mangueiras flexíveis e tubos de metal, por onde os fluidos circulam;
- pistões;
- alavanca do freio de mão;
- pastilhas.
Ao entrar em movimento, o automóvel gera energia cinética. O sistema de freios se ocupa de eliminar essa energia para que o veículo consiga parar. Para isso, o freio a disco converte a energia cinética em calor. Nos freios a disco modernos, o pedal é ligado às rodas e a alavanca apresenta um sistema de serrilha que mantém o veículo travado.
O sistema hidráulico de freio apresenta inúmeras vantagens em relação aos acionados mecanicamente. Além de mais flexível, autolubrificado e silencioso, o freio hidráulico é capaz de aplicar força com a mesma intensidade em todos os lados do veículo. Pense bem: se um dos freios é submetido a um esforço maior que o dos demais, pode perder sua eficiência com mais rapidez, gerando uma frenagem desigual. Melhor evitar as derrapagens, não concorda?
Os componentes do sistema de freios
O sistema de freios automotivos é formado por diversos componentes, cada um desempenhando funções específicas. É fundamental conhecer cada item para compreender o funcionamento de todo o conjunto, o que pode ajudar a diagnosticar possíveis falhas. Então veja a seguir quais são os principais componentes que formam o sistema de freios dos veículos!
Pedal e alavanca
Únicas partes a que o motorista tem acesso durante a condução do carro, o pedal e a alavanca são os acionadores do freio. Na prática, não é nada comum que esses componentes necessitem de trocas. Em caso de acidentes, no entanto, é preciso substituir partes comprometidas.
Acionando o pedal, todas as rodas do automóvel são bloqueadas. Ao puxar a alavanca, por outro lado, o efeito de frenagem só acontece nas rodas traseiras. Isso explica por que não é recomendado utilizar o freio de mão com o objetivo de diminuir a velocidade do veículo. Esse acionamento deve ser feito apenas para manter o carro parado.
Outra informação importante é que os mecanismos desses 2 sistemas são independentes um do outro. Para o pedal, a frenagem é feita com a participação de um conjunto hidráulico que auxilia no processo de ativação dos freios. Um pouco mais simples, o mecanismo do freio de mão ativa diretamente os componentes do sistema de freio por meio de um cabo de aço.
Servo freio
A fim de ajudar no funcionamento do freio, o servo volta todo seu sistema para o trabalho exercido sobre o pedal. Basicamente, sua função é de aumentar e distribuir a força inicial de acionamento por meio do diferencial de pressão. Por meio desse mecanismo, o condutor consegue reduzir a velocidade do veículo sem ter que fazer muito esforço.
O maior problema trazido por algum defeito nessa peça é facilmente percebido: o pedal do carro fica mais pesado. O sistema usa o vácuo produzido pelo motor para facilitar a tarefa de acionamento. Caso ocorra alguma falha no circuito, normalmente é necessário trocar a peça. Vale lembrar aqui que o ideal é que o servo seja trocado sempre que alcançada a marca de 120 mil quilômetros rodados.
Cilindro mestre e fluido
Temos aqui o responsável pelo abastecimento do cilindro do freio com fluido — extraído do reservatório, transforma a pressão mecânica dos pedais em pressão hidráulica. O cilindro mestre geralmente é fabricado em ferro fundido ou alumínio e pode vir com 1 ou 2 pistões.
O fluido, por sua vez, pode ser caracterizado como um os componentes mais importantes do sistema. É ele o responsável pela ligação de movimento entre as partes do freio, proporcionando o perfeito funcionamento do mecanismo hidráulico. Composto por glicol ou silicone, é classificado segundo sua formação química e seu ponto de ebulição.
A respeito da durabilidade desses componentes, podemos dizer que o cilindro mestre suporta mais de 100 mil quilômetros rodados, desde que a manutenção preventiva seja realizada corretamente — com a troca do fluido a cada 10 mil quilômetros rodados.
Canos e mangueiras
Os canos e as mangueiras são responsáveis pelo transporte dos fluidos do cilindro mestre para as rodas. Podendo ser classificados como rígidos e flexíveis, tais itens são encontrados com composição em borracha, aço e nylon, entre outros materiais.
As mangueiras maleáveis são de grande importância para o funcionamento do freio, uma vez que permitem o transporte do fluido mesmo em ligações que apresentam movimento devido à dinâmica do sistema de suspensão do veículo.
A principal falha que costuma ocorrer nesse tipo de peça é o vazamento de líquido, trazendo como consequência a perda do freio, o que pode gerar sérios acidentes. Para que isso não aconteça, é necessário checar essas peças em todas as revisões preventivas, além de analisar o nível do óleo para verificar se está baixando de forma constante.
Pastilhas
São as pastilhas que efetivamente entram em contato com o disco de freio, parando o automóvel. Sua composição pode incluir a presença de grafite, pó de ferro, resinas fenólicas, carbono, entre outras possibilidades. Antigamente usado na fabricação das pastilhas, o amianto foi substituído por ser nocivo à saúde.
Pelo fato de estarem sempre em atrito com o disco de freio, as pastilhas tendem a se desgastar mais rapidamente, o que reduz o poder de frenagem. Por esse motivo, ao perceber que o veículo está enfrentando dificuldades para parar, é essencial verificar a necessidade da troca das pastilhas. Afinal, a eficiência desse componente pode determinar o nível de segurança do carro.
Na prática, não há um prazo de troca predefinido. O recomendado é que a substituição seja realizada a cada 20 mil quilômetros rodados.
Discos
Peças extremamente importantes do sistema de freio, os discos podem apresentar as mais diversas falhas — podem se desgastar, entortar ou até quebrar. Se qualquer uma dessas opções ocorrer, será possível notar trepidações, o que consequentemente pode danificar as pastilhas de freio.
De formato circular, os discos se conectam às rodas de forma a acompanhar seu movimento, possibilitando a redução da velocidade do veículo. Em sua composição pode haver a presença de sílica, kevlar, carbono ou ferro fundido.
Para evitar problemas, os discos de freio devem ser avaliados em todas as manutenções preventivas. Lembrando que não há prazo específico para a troca. Por sua relevância, o ideal é investir em peças de alta qualidade e duração.
Lonas
Respeitando suas devidas diferenças, a verdade é que as lonas têm a mesma função das pastilhas de freio. Presentes nos freios traseiros, esses elementos são responsáveis pelo atrito das rodas com os tambores, realizando o travamento do carro quando o freio de mão está acionado.
Quando a peça se desgasta, a capacidade de frenagem da roda traseira fica comprometida, o que também prejudica o funcionamento do freio de mão. Por isso, é preciso verificar sempre o estado de conservação das lonas, a fim de identificar logo se há alguma falha.
Tambores
Geralmente fabricados em ferro fundido, os tambores ficam posicionados em volta das lonas, nas rodas de trás do veículo. Ao acionar o freio, a lona entra em contato com o tambor que, por sua vez, faz com que o veículo pare graças ao atrito entre as peças.
Assim como as pastilhas e os discos, os tambores também não apresentam um prazo predeterminado para troca. Portanto, além de priorizarem peças de alta qualidade, os motoristas devem sempre atentar para a eficiência do freio traseiro.
Pinça e sapata de freio
Comumente fabricada em ferro fundido, a pinça é fundamental para o funcionamento do sistema de freio a disco. Isso porque, além de servir de suporte e proteger as pastilhas, promove seu acionamento contra o disco por meio da participação de um ou dois cilindros hidráulicos dotados de pistões internos. Nos casos em que há apenas 1 cilindro, são classificadas como pinças flutuantes ou deslizantes. Já quando há mais, são definidas como fixas.
Com formato semelhante ao de um semicírculo, as sapatas estão presentes nos sistemas de freio a tambor e desempenham função de suporte, apoiando as lonas de freio. São classificadas como primárias e secundárias: primárias quando a força aplicada está no mesmo sentido de rotação do tambor e secundárias quando essa a força segue no sentido contrário.
A manutenção dos freios automotivos
Assim como qualquer outro sistema presente nos automóveis, também é imprescindível realizar manutenções preventivas nos freios. Até porque, aliás, trata-se de um sistema essencial para a segurança dos ocupantes do veículo!
Por ser um mecanismo que tem como função provocar atrito para reduzir a velocidade das rodas, é mais que normal que seus componentes e peças apresentem desgaste com o passar do tempo. E a alta temperatura é um dos principais agravantes na deterioração desses elementos, sabia?
Durante a revisão, é necessário inspecionar o cilindro mestre junto ao freio para verificar se não há vazamentos e, por consequência, perda de desempenho. Em geral, quando esses componentes manifestam defeitos, é possível chegar com o pedal de freio até o fundo sem sentir que o automóvel está freando.
As tubulações e os flexíveis também precisam ser observados, a fim de verificar se apresentam vazamentos. Já aqueles flexíveis localizados próximos às rodas, que executam muito mais trabalho, exigem uma atenção ainda maior na hora da inspeção.
As pinças de freio devem ser verificadas em cada revisão. É preciso inspecionar todos os componentes e peças, como retentores e coifas, bem como o estado de lubrificação. Caso seja necessário, limpe as sedes da pastilha, lubrificando os pinos do cavalete flutuante.
Outra peça essencial do sistema de freio, o tambor deve ser verificado periodicamente para possibilitar a breve correção de possíveis falhas na lubrificação ou de vazamentos do cilindro de roda. E não se esqueça de que é fundamental efetuar uma boa limpeza do sistema, ok?
Por fim, as pastilhas de freio próximas às lonas traseiras devem ser trocadas no caso de apresentarem espessura inferior à permitida pelo fabricante na área de contato. De forma geral, a propósito, as recomendações dos fabricantes devem sempre ser seguidas para a realização de uma boa manutenção preventiva do sistema de freios.
O impacto da qualidade do material
Quando o assunto é qualidade das peças automotivas, a primeira lição que motoristas e mecânicos precisam entender é que definitivamente não é luxo priorizar itens de alta performance. Na realidade, trata-se de um investimento capaz de trazer excelentes retornos tanto no que se refere à relação entre custo e benefício quanto no que diz respeito à segurança do veículo e, por decorrência, de todos que o utilizam como meio de locomoção.
Além disso, mais que simplesmente selecionar peças que garantam um bom funcionamento do sistema de freio, é importante escolher empresas que se adequem às normas de segurança e qualidade exigidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).
Na prática, as vantagens da aquisição de peças de qualidade são inúmeras, abrangendo desde a melhoria do sistema de freio até a própria confiabilidade dos produtos. Isso sem falar que empresas sérias oferecem assistência em caso de qualquer problema.
A necessidade da troca do freio
O primeiro passo para checar se o sistema de freios está funcionando da maneira adequada é observar o painel eletrônico do carro, já que uma luz se acenderá no caso de algum problema mais sério. Também é importante ficar atento a vibrações no volante ou a ruídos vindos do pedal. Ao notar indícios, a troca dos componentes deve ser efetuada.
Além disso, vale frisar que as pastilhas de freio apresentam um limite de desgaste que deve ser verificado. Como não existe um prazo predefinido para a substituição dos componentes de um sistema de freios, é imprescindível examinar periodicamente os desgastes das peças de acordo com o uso do veículo. O ideal é fazer a manutenção preventiva regularmente.
Os maiores benefícios da manutenção preventiva
São diversos os benefícios proporcionados pela realização da manutenção preventiva dos freios automotivos. E a realidade é que, muitas vezes, os custos desse serviço podem ser considerados mínimos em relação à segurança assegurada. Pois é exatamente isso o que os profissionais do ramo devem explicar a seus clientes.
Veja a seguir quais são as principais vantagens da manutenção preventiva de freios, aproveitando para descobrir como convencer a clientela a revisar seus veículos periodicamente!
Aumento da segurança
A segurança certamente é um fator que deve ser levado em conta ao decidir entre qualidade e economia. No caso específico do sistema de freio, efetuar reparações antecipadamente é uma ótima forma de driblar imprevistos desagradáveis no trânsito.
Ao realizar a manutenção preventiva no sistema de freios, é possível otimizar o desempenho do veículo, evitando assim que eventuais falhas e desajustes comprometam a frenagem do automóvel.
Lembre-se de que, em geral, a principal preocupação do motorista diz respeito a conforto e segurança. Como problemas nesse sistema podem resultar em acidentes, é papel do profissional de mecânica incentivar seus clientes a buscarem a manutenção preventiva com a devida frequência, minimizando os riscos.
Proteção contra imprevistos
Na hora de avaliar o sistema de freios, o profissional especializado deve perguntar ao cliente se percebeu qualquer irregularidade no funcionamento do veículo. Em seguida, levando em conta a resposta dada, pode partir para sua análise minuciosa.
É preciso lembrar que qualquer segundo pode ser essencial quando o assunto é dirigir um automóvel. Por isso, trate de reforçar sempre com seus clientes a importância da prevenção, verificando com regularidade os desgastes de todos os componentes do sistema de freios do carro para efetuar eventuais ajustes e fazer quaisquer trocas que se mostrem necessárias.
Mais conforto e satisfação
Quando o motorista não segue as revisões adequadamente, deixando de cumprir prazos de troca de peças e manutenções, o veículo vai perdendo rendimento com o tempo, além de gerar problemas nada confortáveis para a condução do automóvel, como ruídos ou esforço excessivo para acionar o pedal de freio.
A boa notícia é que tudo isso pode ser evitado por meio das revisões periódicas, que aumentam a durabilidade das peças e garantem mais conforto e satisfação tanto por parte do motorista como também dos passageiros na condução do carro.
Economia na troca de peças e componentes
É possível que alguns clientes apresentem certa resistência em pagar regularmente por uma avaliação profissional do sistema de freios. Nesse cenário, porém, vale deixar o recado: será melhor fazer essa economia e correr o risco de ser pego de surpresa, precisando repor uma peça ou algum componente emergencialmente? Pois essa decisão pode resultar em gastos muito maiores que os envolvidos em uma boa manutenção preventiva!
Se o motorista começa a ter problemas com as pastilhas de freio, mas demora para fazer a troca, por exemplo, pode surgir daí a necessidade de substituição de outros componentes devido a desgaste prematuro. Por isso é tão importante seguir atentamente o calendário de revisões, evitando assim gastos desnecessários com manutenções fora da agenda.
Valorização do veículo
É interessante ressaltar também que o respeito à frequência para a manutenção dos freios automotivos acaba traduzido em valorização. Afinal de contas, os cuidados com o estado do carro são imprescindíveis para não ser preciso arcar com prejuízos na hora da revenda! Na hora de cotar o valor do automóvel no mercado, as condições do motor e do sistema de freios são tão importantes quanto sua aparência e seu modelo. Cuidar do sistema de freios também é, portanto, um investimento.
Sem dúvida, o sistema de freios é um dos componentes de segurança de maior importância em qualquer automóvel, independentemente de sua modalidade de uso. Atualmente, o cuidado com os freios tem se mostrado ainda mais crucial devido às tecnologias utilizadas — como é o caso do ABS, sistema que impede a derrapagem em freadas, e do EBD, que possibilita um maior controle de tração.
Realizar a manutenção preventiva periodicamente a fim de detectar falhas ou desgastes que poderiam gerar gastos mais significativos ou problemas mais graves no futuro é oferecer serviço de qualidade. Isso será determinante para a fidelização de clientes, que passarão a confiar ainda mais no trabalho da oficina e, consequentemente, divulgar de forma voluntária o nome da empresa.
Lembrando que a qualidade das peças utilizadas na oficina vão determinar, em grande parte, a saúde e a eficiência dos seus serviços ao longo do tempo. Isso porque esse quesito influencia diretamente em toda a performance do seu trabalho e, claro, na satisfação dos clientes!
Os principais pontos a serem avaliados para definir a qualidade das peças são: durabilidade, confiabilidade, segurança e preços que representam um bom custo-benefício tanto para a empresa quanto para seus clientes. Por isso, os profissionais do ramo não podem se esquecer de sempre orientar nesse sentido, colocando a qualidade em primeiro lugar, para garantir o máximo de rendimento nas manutenções.
Gostou de saber mais sobre freios automotivos? Já sabe como realizar manutenções de freio impecáveis de agora em diante? Então, agora você pode garantir um transporte confortável e seguro para seus clientes tanto no dia a dia quanto na hora de passear e pegar estrada!
Caso queira saber mais sobre produtos e soluções em peças automotivas ou precise de algum serviço relacionado, aproveite para conferir o que temos a oferecer!